Agosto 2018-2 | Revista O Meu Bebé

Agosto 2018-2

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XSAÚDEX

Happy Summer

Verão é tempo de brincadeiras ao ar livre, de descoberta da natureza e de novos ambientes. Por esta mesma razão, também é uma época em que há mais exposição a determinados riscos. Vejamos como se podem prevenir.

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AFOGAMENTO
Neste caso, a prevenção é o essencial. Nunca deve deixar a criança sozinha ou perdê-la de vista. Poucos centímetros de água e alguns segundos são o suficiente para pôr em risco a sua vida.
• Se a criança engoliu água ou ficou com a cabeça debaixo de água, a primeira coisa a fazer é confirmar que está consciente. Se assim for, se tosse e abre os olhos, deve colocar-se imediatamente em posição lateral para facilitar a respiração..

• Se pelo contrário tiver os olhos fechados, e se ao aproximar o ouvido da sua boca não a ouve respirar, deve chamar as urgências de imediato. Entretanto, segure-lhe a cabeça por trás, levantando-a ligeiramente e com uma mão sob o pescoço; com a outra mão, tape-lhe o nariz e insufle cinco vezes – boca a boca – a três segundos de intervalo.
• Se continuar sem respirar, efetue uma massagem cardíaca: 30 compressões (duas por segundo), com a palma da mão sobre o esterno, ao nível dos mamilos, seguidas de duas insuflações, mais compressões, e assim sucessivamente.

CONSELHO. Não deve confundir as bóias, que são brinquedos, com salva-vidas propriamente ditos, já que estes devem ser adequados ao peso e idade da criança e cumprir a norma europeia EN 13138. As bóias não protegem contra o afogamento e exigem uma vigilância contínua por parte dos pais.

BLEFARITE E CONJUNTIVITE
Trata-se, respetivamente, da inflamação das pálpebras e da membrana que cobre o globo ocular e a parte interior das pálpebras. No verão é frequente serem provocadas por irritações causadas por contacto com agentes externos (areia e cloro), assim como a reações ao pólen. No primeiro caso, a criança tem as pálpebras bem fechadas, vermelhas e inchadas, lacrimação abundante e dor nos olhos. Lave-lhe a cara e as pálpebras com água morna e um sabonete suave. Ponha-lhe umas gotas de colírio vasoconstritor três a quatro vezes por dia. Se a vermelhidão não melhorar antes de sete dias, leve a criança ao médico. Em caso de alergia, as pálpebras ficarão inchadas, semicerradas e cheias de pus. Com o acordo do médico, pode administrar-lhe um colírio anti-histamínico de ação prolongada.

CONSELHO. Se já tem conhecimento de que a criança sofre de conjuntivite alérgica, o pediatra pode prescrever um tratamento administrado durante os três meses, aproximadamente, que dura a polinização.

QUALIDADE DOS ALIMENTOS
Entre o calor, que favorece a formação de gérmenes e bactérias no interior dos alimentos, e as alterações do clima e dos alimentos que podem provocar modificações na flora intestinal, as férias podem acabar por ser as melhores aliadas das chamadas “gastroenterites de verão”, que ocorrem especialmente em crianças menores de dois anos de idade. Os sintomas costumam ser diarreia e dores abdominais, com probabilidade de ser acompanhados por enjoos e vómitos. Vejamos alguns conselhos para prevenir e tratar este mal-estar.
• No caso de gastroenterite, é melhor administrar probióticos diariamente à criança, concretamente o Lactobacillus GG: este microorganismo fortalece a flora intestinal, atacando os gérmenes prejudiciais e encurtando a duração da possível diarreia aguda.

A nível preventivo, consuma rapidamente os alimentos cozinhados e nunca os deixe a temperatura ambiente. Ainda que estejam no frigorífico, o ideal será que se conservem por pouco tempo, especialmente se se trata de cremes, molhos, maionese ou natas.

CONSELHO. O sol funciona como um “alimentador” de gérmenes nos alimentos. Nunca deixe os sacos de compras no carro. Na praia, mantenha as bebidas e os alimentos bem fechados, num saco ou caixa isotérmica. 

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DESIDRATAÇÃO
Se a criança não fizer xixi durante 8 a 12 horas, chorar sem lágrimas e tiver a boca seca, significa que os seus líquidos corporais são escassos. Evidentemente que o remédio consiste em dar-lhe de beber, especialmente no caso de ter diarreia e vómitos. Dê-lhe água mineral, de preferência misturada com uma solução de glucosamina para repor a hidratação (vendida em farmácias). 

CONSELHO. Não utilize complementos alimentares para desportistas, já que as substâncias dissolvidas no produto podem piorar a dor de barriga e a diarreia.

DOR DE OUVIDO
A otite externa é muito comum no verão, é tanto assim que se define como “otite do nadador”. Quando a água entra no canal auditivo deixa-o mais vulnerável frente ao ataque das bactérias, especialmente na piscina, pois o cloro debilita a pele do canal. O problema manifesta-se através de prurido, dor, secreções com mau cheiro e uma redução da audição.
• A otite externa pode ser tratada com umas gotas de vinagre branco a 3% e álcool de 60º colocadas no canal auditivo entre duas a três vezes por dia. Pode pedir esta preparação na farmácia, e deve deixar atuar as gotas durante cerca de cinco minutos. O paracetamol irá ajudar a aliviar a dor.

• Se a temperatura corporal ultrapassar 38 ºC, o ouvido supurar ou os gânglios linfáticos, situados atrás do maxilar, se inflamarem, procure o seu médico.

CONSELHO. Como medida de prevenção, certifique-se que os ouvidos da criança ficam sempre bem secos após o banho. Incline-lhe a cabeça e puxe delicadamente as orelhas em várias direções para facilitar a saída da água. 

GENITAIS VERMELHOS
Normalmente, a vermelhidão aparece quando a criança brincou muito tempo sentada na areia, ainda que os gérmenes presentes na água do mar também possam ser responsáveis. Depois da praia, não permita que a criança fique com o fato de banho vestido e dê-lhe um duche de água doce. 

CONSELHO. Estas irritações podem ser combatidas através de uma alimentação equilibrada, que fortalece as defesas imunitárias.

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SOL E CALOR INTENSO
Trata-se de reações derivadas da exposição à luz solar direta ou de condições de temperatura e humidade elevadas. As crianças transpiram pouco, como tal, é-lhes difícil eliminar o calor. Por outro lado, as situações de calor intenso são, normalmente, consequência de uma exposição a temperaturas excessivas que costumam ocorrer na praia ou dentro do carro.
• Os sintomas aparecem repentinamente. A pele fica vermelha, quente e seca; a febre chega até 40ºC e a criança sente-se confusa ou fica inconsciente.

Em caso de insolação podem surgir eritemas ou bolhas nas zonas mais expostas. Depois de chamar as Urgências, leve a criança para um sítio mais fresco e aplique-lhe compressas frias nas axilas e nas virilhas, e depois em todo o corpo.
Quando recuperar a consciência, dê-lhe de beber água fria e não administre fármacos antipiréticos (que, neste caso não têm qualquer utilidade).

CONSELHO. Como prevenção, não deixe que a criança brinque ao sol durante muito tempo nas horas de maior calor. Aplique-lhe proteção e não lhe vista muita roupa. Não a deixe só, nem sequer durante alguns minutos, dentro de um carro estacionado ao sol. Durante as viagens longas, utilize o ar condicionado ou deixe as janelas abertas.

HERPES
Trata-se de uma infecção vírica que provoca bolhas dolorosas e incómodas à volta dos lábios. Muitas vezes está associada a uma longa exposição ao sol. Pode ser prevenida com uma proteção labial elevada . As bolhinhas secam e desaparecem em aproximadamente 10-15 dias. 

CONSELHO. Antes de que as lesões curem, o herpes é contagioso, por isso não deve permitir que o seu filho partilhe brinquedos com as outras crianças.

FUNGOS
A micose mais comum é a Pitiríase versicolor. Aparece no fim do verão e forma manchas de cores variáveis. Acentua-se nos ambientes quentes ou devido à transpiração, e pode ser transmitida por contacto (pelas toalhas).
• Normalmente, o problema resolve-se de modo espontâneo mas é importante ter alguns cuidados como lavar a roupa da criança a alta temperatura (60 graus ou mais) e passá-la a ferro para debilitar o microorganismo responsável. A exposição ao sol acelera a cura.

CONSELHO. Uma vez que se relaciona com baixas defesas imunológicas, esta micose pode-se prevenir através da alimentação; verdura e fruta fresca. 

LÁBIOS SECOS
O vento e o sol abrem gretas nos lábios e, normalmente, as crianças pioram a situação ao lambê-los muitas vezes. Como defesa pode usar um batom de proteção com filtro solar ou manteiga de cacau.

CONSELHO. Tente convencer o seu filho a não morder e lamber os lábios continuamente.

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SINAIS
Geralmente surgem a partir do ano de idade. São inócuos, porém, em alguns casos (bastante raros), podem degenerar. 

CONSELHO. Após um dia ao sol, verifique se os sinais não alteram a sua forma ou cor e se provocam comichão. Peça a opinião ao pediatra. 

MORDEDURAS DE ANIMAIS
Existem alguns perigos relacionados com ataques de animais, especialmente em zonas de alta montanha onde a mordedura de um animal selvagem ou de um cão de rua pode transmitir a raiva. A criança ferida deve levar-se rapidamente a um serviço de Urgências, onde se decidirá se deve ser administrada a vacina antirrábica.
• A mordedura de víbora pode ser fatal se a criança tiver menos de seis ou sete anos e não se tomarem medidas imediatamente. Verifique sempre a pele do seu filho se ele se encontra a brincar ao ar livre e dá um grito de dor repentino: a marca deixada pelas víboras pode ser reconhecida por dois orifícios separados a uma distância de 6-8 milímetros, dos quais sai sangue misturado com soro. Os possíveis sintomas são: tremores, transpiração, vómitos e diarreia. Leve-o imediatamente às Urgências tentando que se mova o menos possível para evitar que o veneno se espalhe.

CONSELHO. Se a ferida se encontra numa extremidade, ponha-lhe uma ligadura ou um torniquete, o mais largo possível, em cima da mordedura e apertando bem para bloquear a circulação linfática. 

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PICADAS DE PEIXES E INSETOS
• Nos mares meridionais e sob a areia, oculta-se habitualmente o peixe-aranha. Ainda que não seja habitual, este peixe pode cravar o seu espículo num pé. Neste caso, deve lavar o pé da criança com água do mar e retirar os possíveis fragmentos do espículo. Para anular o veneno, bastante doloroso, mergulhe a perna da criança em água quente durante uma hora. Deve aplicar-lhe uma pomada à base de cloreto de alumínio e administrar-lhe um analgésico oral.

• No caso do ouriço-do-mar, deve extrair os picos com uma pinça, fazendo o possível para que não se partam, depois desinfete a zona e aplique uma pomada antibiótica.
• A picada dos himenópteros (vespas, vespões e similares) pode provocar problemas localizados de pouca importância. Pelo contrário, se o ferrão de uma abelha se introduz na pele, deve ser retirado com uma agulha fina, já que o uso da pinça pode empurrar o ferrão e fazer com que o veneno penetre em maior quantidade.
Se se trata de uma picada de mosquito, de mosca de estábulo ou similar, apenas deve aplicar-lhe uma pomada aconselhada pelo pediatra. A picadura de escorpião é um pouco mais séria, especialmente se a criança for muito pequena. Ponha-lhe um pouco de gelo e leve-a ao médico.

CONSELHO. Se a criança sofreu uma reação alérgica a estes insectos anteriormente, leve-a ao médico.

QUEIMADURAS ACIDENTAIS 
A zona afectada deve ser mergulhada ou molhada em água fria e depois coberta com uma gaze esterilizada. A bolha de soro que se forma após a queimadura não se deve rebentar. Se abrir naturalmente, pode aplicar uma pomada antibiótica. Lave a zona com água e sabão líquido cerca de duas vezes por dia. Os efeitos do contacto com uma alforreca são bastante semelhantes aos de uma queimadura. Neste caso, elimine os possíveis fragmentos de tentáculo com um pano e lave a zona do corpo com água do mar (não com água doce). 

CONSELHO. Para as férias, leve consigo uma solução à base de cloreto de alumínio (5%). Este gel adstringente é útil em inúmeras situações e é também a única intervenção farmacológica recomendada para utilizar contra o veneno das alforrecas.

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QUEIMADURAS SOLARES
Assim se definem as queimaduras de segundo grau provocadas por raios ultravioleta. Os primeiros sintomas surgem entre duas a quatro horas após a exposição solar, apresentando um pico de intensidade passadas 24 horas. Pele vermelha, pequenas bolhas de soro e comichão são os primeiros sintomas. Se a criança tem febre alta (mais de 39ºC), sente-se confusa, sofre tonturas e não suporta a luz, leve-a ao médico. Como medidas de intervenção imediata pode aplicar-lhe compressas de água fria e bicarbonato, dar-lhe de beber muitas vezes e controlar a dor e o mal-estar com paracetamol. Durante os dias seguintes aplique-lhe creme hidratante e não permita que apanhe sol novamente. Não aplique pomadas, unguentos, óleos, aerossóis ou sticks para queimaduras.
• Os eritemas e as queimaduras derivadas do sol devem ser prevenidas aplicando loção solar antes da praia, para que assim o produto se ative a tempo de proteger a pele. Deve optar por um grau de proteção de acordo com a cor de pele da criança, que normalmente está indicado na embalagem.

CONSELHO. A criança deve apanhar sol de modo gradual, durante 15-20 minutos na primeira vez e aumentando cinco minutos cada dia, evitando as horas de maior calor. Recorde que o sol queima igualmente ainda que use guarda-sol e o céu esteja nublado.  

TEMPERATURA CORPORAL
É regulada pelo hipotálamo, uma espécie de “central de controle” que pode deparar-se com alguns problemas quando o calor ambiental é muito alto, tal como sucede na praia.
• Para evitar que suba, é indispensável arrefecer o organismo regularmente, tanto interior como exteriormente. Quando estiver na praia entre no mar frequentemente e beba muitas vezes, no entanto, as bebidas não devem estar muito frias. 

CONSELHO. As bebidas muito frias e granizados só devem ser tomadas após um líquido a temperatura ambiente e depois de que o corpo permaneça alguns minutos à sombra, para que o organismo baixe a temperatura. 

VÓMITOS
Muitas crianças sofrem de cinetose, ou seja, os enjoos provocados pelas viagens de carro, barco ou avião. Se a criança vomitar, deite-a e dê-lhe água em pequenos goles, evitando as bebidas ácidas (como laranjada, por exemplo) até se sentir melhor.
Se tem predisposição para os enjoos, o pediatra pode prescrever um fármaco antiemético para crianças (geralmente dimenidrinato 25g), que deve tomar cerca de uma hora antes da saída. 

CONSELHO. Não deixe a criança ler durante a viagem.

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XNUTRIÇÃOX

Brincamos a fazer sushi?

O sushi para crianças é fácil e divertido de preparar. Com um pouco de imaginação é possível preparar receitas muito variadas e que farão as delícias dos mais pequenos.

ROLOS DE SANDUÍCHE MAKI

INGREDIENTES: 1 pepino, 1 colher de sopa de mostarda, 4 colheres de sopa de maionese, 1 colher de chá de mel, 80g de sementes de sésamo, 4 fatias de pão de forma sem côdea e 200g de salmão fumado em fatias.

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Lavar o pepino e cortá-lo a meio, retirar as sementes se for necessário, e cortar em tiras. Misturar a mostarda com a maionese e o mel. Estender um pedaço de película de plástico sobre a superfície de trabalho e polvilhar com uma colher de sementes de sésamo. Por cima, colocar uma fatia de pão de forma e passar o rolo da massa pressionando o pão até que as sementes fiquem agarradas. Repetir o procedimento com o resto do pão. Pôr maionese no lado do pão sem sementes e cobrir com fatias de salmão. No centro, colocar as tiras de pepino em horizontal e enrolar com a ajuda de uma esteira de sushi. Cortar a meio e servir.


PEIXINHOS DE SUSHI

INGREDIENTES: 100g de arroz, 2 decilitros de leite, 1 colher de sopa de mel e sal. Peixes de cores para decorar.

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Aquecer água numa panela e juntar o arroz até que amoleça. Retirar do lume, deitar numa travessa e misturar uma colherzinha de mel. Deixar repousar até que o arroz arrefeça. Depois, pegar numa pequena porção de arroz e dar-lhe forma, com as mãos, de pequenas bolinhas, sobre as quais assentarão os peixinhos.
No caso de usar maçapão ou bolachas de massa folhada, completar o sushi no momento de servir.


SUSHI DE NUVENS

INGREDIENTES: 200g de massa de maçapão verde, açúcar em pó, doce de de alperce e gomas de cores tipo “nuvem”.

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Polvilhar a superfície de trabalho com açúcar em pó e trabalhar a massa de maçapão com um rolo da massa até obter um disco de espessura fina, girando e polvilhando a massa com mais açúcar em pó.
Fazer retângulos da mesma altura que as nuvens e suficientemente largos para se poderem enrolar. Untar com uma capa de doce e pôr as nuvens nas extremidades. Enrolar de modo a ficarem bem apertados. Cortar os cilindros em pequenas porções e servir.


SUSHI DOCE

INGREDIENTES: ½ l de leite gordo, 75g de açúcar, 100g de arroz carolino, 1 limão, 1 pauzinho de canela, 200g de maçapão, corante alimentar azul (pode usar outras cores), açúcar em pó e 6 uvas.

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Aquecer o leite numa panela e juntar o pau de canela, açúcar, e a parte amarela da casca de um limão. Mexer bem até ferver, depois juntar o arroz e deixar cozer em lume baixo durante 30 minutos mexendo regularmente. Retirar a canela e a casca de limão e deitar numa travessa. Enquanto o arroz arrefece, polvilhar uma mesa com açúcar em pó e amassar o maçapão com umas gotas de corante até obter uma cor uniforme. Estender a massa com um rolo e cortar tiras de 4x10cm. Para servir, fazer uns rolinhos com o maçapão e deitar o arroz doce, já frio, no interior. Decorar com pedacinhos de uva.

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XPERGUNTA SOBRE…X

Eritema solar

O eritema solar é uma inflamação produzida por um excesso de exposição aos raios solares. Para prevenir o seu aparecimento é necessário usar proteção solar e sempre durante o horário adequado.

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1 Como se manifesta?
A pele das crianças absorve os raios solares em maior quantidade que a pele dos adultos, já que o processo de produção de melanina (o pigmento que protege a pele) é mais lento nos mais pequeninos. Para além de que, a camada córnea que funciona como barreira contra os agentes externos é também mais fina que a dos adultos.
Quando este problema se manifesta com manchas vermelhas e comichão intensa, normalmente, estamos perante uma queimadura de primeiro grau, o típico eritema solar. Se surgem bolhas com líquido, juntamente com dor e irritação, trata-se de uma queimadura em segundo grau. O eritema solar pode distinguir-se ao esticar a pele entre dois dedos; se ficar esbranquiçada é porque existe um eritema.

 2 Como se pode prevenir?
A exposição ao sol deve suceder entre as sete e as onze da manhã, e depois, a partir das quatro da tarde. É imprescindível usar um filtro solar de alta proteção, que também deve ser aplicado em volta dos olhos, pálpebras, orelhas, nariz e lábios. A sombra do guarda-sol não garante uma proteção total contra os raios ultravioleta, e o mesmo se aplica ao céu nublado, pois as nuvens deixam passar até 80% dos raios solares.

 3 O que fazer nestes casos?
A pele vermelha pode solucionar-se com aplicação de compressas de água fria e bicarbonato, ou utilizando um produto aftersun . As bolhas causadas pelo sol não devem ser perfuradas, mas sim deixar que sequem naturalmente, sem sequer utilizar remédios “caseiros”. Se surgem grandes zonas com bolhas, ou a criança tem sintomas de ter sofrido calor intenso, deve procurar o seu médico. No primeiro caso, aplicam-se gazes medicadas que restringem o risco de infecções a ajudam a regenerar a pele.

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XPERGUNTA SOBRE…

Picadas voadoras!

No verão os insetos multiplicam-se. Vamos ver como pode aliviar a comichão e a inflamação imediatamente a seguir a um “ataque”.

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Algumas crianças são verdadeiramente assaltadas pelos insetos, enquanto outras não. A reação à picadura também é variável: algumas crianças nem sequer se apercebem, enquanto que outras ficam cheias de marcas vermelhas, quentes e pruriginosas. Referimo-nos às picadas dos mosquitos, apesar de haver outros insetos que abundam no verão.

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Como é sabido, as responsáveis pelas picadas são as fêmeas dos mosquitos, normalmente a partir da hora do pôr do sol. No entanto, o mosquito-tigre, mais pequeno e com umas características riscas brancas no dorso, pica a qualquer hora do dia e é especialmente agressivo. Alguns componentes da saliva dos mosquitos libertam histamina, uma substância de papel fundamental nas respostas inflamatórias e alérgicas. A mesma coisa sucede com os insetos tabanídeos (as moscas de estábulo, cuja picadura é dolorosa), os mosquitos-palha e as pulgas, sendo todos eles insetos que picam para se alimentarem. Por outro lado, existe um segundo grupo de insetos, os himenópteros (abelhas, vespas e vespões), que picam em defesa própria e provocam reações significativas.

CRIANÇAS HIPER-REATIVAS
Exceto no caso de se tratar de uma picada de himenóptero, é difícil determinar qual o inseto responsável através de uma simples observação da reação cutânea, já que são muito similares. No caso dos mosquitos, se a criança faz reação facilmente, pode aparecer uma pápula vermelha, eritematosa, até cerca de dois centímetros de tamanho e muito pruriginosa. É apenas por vezes que esta reação é causada por uma verdadeira alergia às picadas de mosquito. Normalmente trata-se de hipersensibilidade ou de uma pele muito delicada, fator que desaparece com o crescimento. O objetivo principal é procurar que a criança não se coce e se possa arranhar com as unhas para que a picada não se inflame ainda mais. Se a lesão infectar pode provocar o aparecimento de impetigo, uma das infecções de pele mais comuns nas crianças que, normalmente, aparece devido a uma lesão arranhada.

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PARA PROTEGER:
1 À noite utilize mosquiteiros para cobrir o berço e o carrinho ou então vista-lhe roupa solta se não usar mosquiteiro.

2 Proteja as janelas da casa com redes de malha fina e, se for possível, mantenha a temperatura baixa, já que os mosquitos a evitam.
3 Esvaziar, limpar ou tapar os utensílios que possam acumular água, como baldes ou vasos, para eliminar os locais de cria dos mosquitos.
4 Se o risco de picada for baixo pode usar produtos com óleos essenciais, como a citronela, que se encontram facilmente em pequenos tamanhos.
5 Se o risco for alto, pode utilizar repelentes com ingredientes biocidas, que são permitidos a partir do ano de idade, devendo ser aplicados nas zonas mais expostas da pele e poucas vezes (apenas quando sai à rua).

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VESPÕES, ABLEHAS E VESPAS
Inclusive os mais pequenos podem sofrer uma desagradável picada deste tipo de insetos, especialmente no verão. No entanto, a possível reação alérgica não surge à primeira picada, é a segunda aquela que desencadeia a reação.

• Reação local “normal”. A picadura provoca uma reação local intensa e dolorosa. O ferrão deve ser rapidamente extraído para aliviar o incómodo, e pode aplicar gelo. Mesmo sabendo que em poucas horas o problema estará solucionado, também pode aplicar um creme com cortisona. É importante saber que o ferrão não deve ser retirado com pinças mas sim com uma agulha muito fina, já que ao pressioná-lo introduz-se uma maior quantidade de veneno na pele.
• Reação alérgica local. Se aparece uma urticária generalizada ou um inchaço numa zona longe da picada significa que se gerou uma ligeira reação sistémica. É necessário ir ao médico para que lhe receite um anti-histamínico ou um fármaco oral com cortisona, se o pediatra assim o entender.
• Reação alérgica sistémica. Em casos extremamente raros, o veneno provoca uma descida abrupta da tensão e dificulta a respiração até provocar um choque anafilático. Neste caso telefone imediatamente para as urgências.

OBRIGADO POR LER
O MEU BEBÉ

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na próxima semana

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